• Meu Fausto

Segundo o próprio Valéry, o processo da criação de “Meu Fausto” se deu sem plano preconcebido. A observação não deixa de ser surpreendente vinda de alguém chamado de “poeta do rigor impassível da mente” por Ítalo Calvino, ele também cultor do demônio da exatidão. A correspondência do poeta francês e muitas páginas dos Cahiers também vieram revelar os “arredores” da elaboração de “Meu Fausto”: Valéry, então um homem de sessenta e dois anos, se apaixona pela jovem Jeanne Loviton, que irá abandoná-lo para se casar com o editor Robert Denöel, ao final, assassinado em 1944, por ter colaborado com os nazistas. O poeta jamais vai se recuperar do duro golpe, e morre no verão de 1945, permanecendo “Meu Fausto”, que se esperava seria a grande realização de Paul Valéry, na condição de “esboços”, obra aberta à espera de continuidade nas recriações futuras do mito do Fausto.

Apresentação João Alexandre Barbosa
Introdução, Tradução e Notas Lídia Fachin e Sílvia Maria Azevedo

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Altura (cm): 23,00
Largura (cm): 16,00
Espessura (cm): 1,00
Autor Paul Valéry
Editora ATELIÊ EDITORIAL
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 176
Ano de edição 2011
Número de edição 1

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Meu Fausto