A ilusão do cinema pode ser mantida no diálogo filosófico? Não se quebra o encanto? A arte que pode emocionar, alegrar, distrair, ensinar, denunciar... quando posta sob o olhar que interroga perderia sua terceira dimensão? Segundo os autores, o cinema não se presta a ser mera ilustração de pensamentos. Ele é mais e está além de uma única interpretação, ou então seria pura propaganda ideológica.
Logo, a magia não se quebra; ao contrário, se enriquece, pluraliza, expande o olhar ou o aprofunda. Como já disse Jean-Claude Bernardet, a história do cinema é em grande parte a luta constante para manter ocultos os aspectos artificiais do cinema e para sustentar a impressão de realidade, e é, também, o esforço constante para denunciar esse ocultamento e fazer aparecer quem fala.
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Autor |
Marcia; Cabrera Tiburi |
Editora |
SENAC SÃO PAULO |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
211 |
Ano de edição |
2013 |
Número de edição |
1 |