Entre em qualquer redação hoje e comece a falar de ética: muita gente vai estranhar e achar que o assunto é acadêmico e que na prática... Pois o assunto é atual e oportuno. E foi exatamente dentro dessa banda (para usar uma palavra da moda) não tão larga e às vezes um pouco flutuante – ou, como ele mesmo diz, na zona cinzenta da ética no Jornalismo, que José Roberto de Alencar exerceu seu estilo personalíssimo com Sorte e Arte, em histórias sobre os bastidores de algumas das suas reportagens, listadas entre as melhores do jornalismo brasileiro.
Relançamento da Editora Alfa Ômega, o livro diverte, dá um banho de jornalismo informativo de qualidade e abre a porta para discussões éticas. O repórter pode enganar a fonte? Roubar documentos? Na hora de escolher entre a honestidade, a honra, o direito à vida e o sagrado direito do povo à informação, quem ganha?
No caso de Sorte e Arte, ganha o leitor. "Fechei o foco na sorte profissional", diz o autor, referindo-se aos "furos" que, segundo ele, caem no colo do repórter. Mas nem só de sorte vive o livro. A pauta foi escrita ao longo da vivência do jornalista em 47 redações. E afora as "histórias que são ótimas", como disse Jô Soares, a arte que faz a sorte brilhar está na qualidade do trabalho do escritor.
Código: |
L004-9788529500089 |
Código de barras: |
9788529500089 |
Peso (kg): |
0,270 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Autor |
José Roberto de Alencar |
Editora |
EDITORA ALFA OMEGA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
188 |
Ano de edição |
1999 |
Número de edição |
4 |