• Sorte e arte

Entre em qualquer redação hoje e comece a falar de ética: muita gente vai estranhar e achar que o assunto é acadêmico e que na prática... Pois o assunto é atual e oportuno. E foi exatamente dentro dessa banda (para usar uma palavra da moda) não tão larga e às vezes um pouco flutuante – ou, como ele mesmo diz, na zona cinzenta da ética no Jornalismo, que José Roberto de Alencar exerceu seu estilo personalíssimo com Sorte e Arte, em histórias sobre os bastidores de algumas das suas reportagens, listadas entre as melhores do jornalismo brasileiro.

Relançamento da Editora Alfa Ômega, o livro diverte, dá um banho de jornalismo informativo de qualidade e abre a porta para discussões éticas. O repórter pode enganar a fonte? Roubar documentos? Na hora de escolher entre a honestidade, a honra, o direito à vida e o sagrado direito do povo à informação, quem ganha?

No caso de Sorte e Arte, ganha o leitor. "Fechei o foco na sorte profissional", diz o autor, referindo-se aos "furos" que, segundo ele, caem no colo do repórter. Mas nem só de sorte vive o livro. A pauta foi escrita ao longo da vivência do jornalista em 47 redações. E afora as "histórias que são ótimas", como disse Jô Soares, a arte que faz a sorte brilhar está na qualidade do trabalho do escritor.

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Autor José Roberto de Alencar
Editora EDITORA ALFA OMEGA
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 188
Ano de edição 1999
Número de edição 4

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