Sim, a morte é um fenômeno biológico, nem bom, nem mal. Mas não podemos esquecer que é para a morte que a vida adquire sentido e que mesmo a sobrevivêcia serena ou agitada do morto não resulta na manutenção da incontrolável potêcia polissêmica de suas identidades, seus afetos e atos. Perscrutar a morte e o morrer a partir da mídia parece-nos possibilitar ressituar um conjunto de questões que estudos clássicos têm promovido. Por exemplo, em que medida o caráter público ou privado da morte poderia se resolver somente em função dos espaços familiares, hospitalares e de enterro, quando as narrativas e os discursos midiáticos atuam para visibilizar e invisibilizá-la? Além disso, o agir midiático, na sua diversidade e complexidade, traz à tona novos problemas que circulam em diversas textualidades socialmente difusas acerca de problemas como assassinatos, aspectos legais, éticos e morais do viver e do morrer, assim como do matar. Diante desses desafios, esta obra reúne parte dos resultados da pesquisa “O fluxo e a morte”;, apoiada pela Capes (Brasil) e pela FCT (Portugal), e desenvolvida por pesquisadores brasileiros do PPGCOM/UFMG e portugueses vinculados ao Centro de Estudos Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. O projeto foi coordenado pelos professores Paulo Bernardo Ferreira Vaz (Brasil) e Moisés Lemos Martins (Portugal) e este livro tem origem nos encontros da pesquisa dos quais participaram também pesquisadores convidados.
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L004-9788547308957 |
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Autor |
Moisés de Lemos Martins |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
313 |
Ano de edição |
2017 |
Número de edição |
1 |