Arrebatado pelo texto literário de Marguerite Duras, Lacan afirma: “Que a prática da letra converge com o uso do inconsciente é tudo de que darei testemunho”. Testemunho do que se afirma como ato de leitura e de interpretação em que Lacan, por meio do desenrolar e reenodar de um fio, faz operar letra e inconsciente. Uma vez mais, o artista precede o psicanalista em sua matéria e Marguerite Duras revela saber sem Lacan aquilo que ele ensina: prática da letra, uso do inconsciente. Os efeitos dessa operação de leitura e as consequências que daí podem advir é o que nos levou ao trabalho de atar, retorcer, refazer nós, cujas marcas se encontram nos diferentes textos. Cabe ao leitor fazer girar, em sua volta a mais, os efeitos interpretativos de levar mais além uma prática da letra em sua relação com o inconsciente.
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Autor |
Suely Aires |
Editora |
EDITORA MERCADO DE LETRAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
340 |
Ano de edição |
2016 |
Número de edição |
1 |