Quando estudamos um idioma estrangeiro, entramos em contato com diferentes culturas e histórias. A escolha do idioma e a forma como ele é ensinado diz muito sobre as relações entre língua, história e cultura, na construção de uma sociedade, e dos efeitos de nacionalidade. E é esse o objeto de estudo de "Francês e educação", de Felipe Dezerto.
O autor acompanha a construção do campo disciplinar da língua francesa, tendo como referência o Colégio Pedro II, onde é professor e coordenador pedagógico. Em sua pesquisa, utiliza-se de conceitos teóricos da história das ideias linguísticas e da análise do discurso, campo fundado pelo filósofo e linguista Michel Pêcheux. Como Pêcheux afirma, o ato de falar é uma prática política, inserido em disputas e lutas pelo poder. E o ensino de uma língua não é diferente.
Ao estudar o ensino do francês no Brasil, Dezerto analisa, também, comportamentos e pensamentos da nação sobre diversos tópicos da sociedade, como colonialismo, diálogos com outras culturas, atitudes subservientes, entre outros. Também é necessário compreender os mecanismos políticos acadêmicos que influenciaram na transmissão da língua francesa como um saber superior, usado como projeto civilizatório da nação brasileira.
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Autor |
Felipe Barbosa Dezerto |
Editora |
EDUFF |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
227 |
Ano de edição |
2017 |
Número de edição |
1 |