Desde a experimentação-risco da escrita de si para o outro e do outro para si, este pequeno livro quer provocar... desafiar, desatar os nós que aprisionam o escrever na escola... e fazer ver as condições do navegar entre sujeito-autor/texto/mundo. Escolher, fruir, se expor, assumir-se, buscar o outro e nele a si, reconhecer o outro e ser reconhecido por ele para reconhecer a si mesmo são movimentos alternados envolvidos nessa forma de estar no mundo que é escrever.
Nesse processo de escritura e publicização, despretensiosas marcas no papel produzidas por jovens pouco habituados à arte ou à ciência do escrever alçaram voo arriscando-se a rodarem mundo. Nessa circulação “entregentes” pelo espaço público, as narrativas escritas, num vai-e-vem, esbarraram como bumerangues em seus incrédulos autores. Surpresa boa que empurrou os desacreditados iniciantes na escrita a reconhecerem-se mudados, valiosos e capazes de autoria!