“Eis uma máquina de linguagem. Como ela funciona?”. Essa era a indagação que o poeta Wystan Hugh Auden usava para ilustrar o fato de que a primeira questão que lhe interessava quando ele lia um poema era a técnica empregada.
Também enquanto “máquinas de linguagem”, as reportagens jornalísticas podem igualmente ser vistas sob essa perspectiva, que toma a técnica empregada na montagem das estórias como o elemento privilegiado de sua inscrição escriturária. É desta perspectiva que irá partir o presente trabalho, ao estudar como a narrativa jornalística de revista mudou no decorrer do século XX, a partir das modificações nos códigos compartilhados de narração.
Se a missão do jornalista é justamente contar histórias, os recursos técnicos aplicados para o seu cumprimento nem sempre foram os mesmos: é possível notar de maneira bastante clara que as técnicas empregadas nas montagens das estórias sofreram modificações consideráveis, calcadas em práticas profissionais que se deslocaram e em um campo de valores sujeito a constantes deslocamentos.
A história da narrativa do jornalismo de revista, portanto, está ligada aos procedimentos estilísticos padrões adotados pela prática e que determinavam diferentes conjuntos de pressupostos, em cada tempo histórico, na forma como uma estória deveria ser contada, de acordo com os valores profissionais vigentes.
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Autor |
Eliza Bachega Casadei |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
265 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |