Costuma-se classificar o português como língua latina. Mas o latim era a língua dos conquistadores da Ibéria, não do seu povo. E o que é feito da língua que o povo falava? Será que desapareceu sem deixar rasto? Ou pelo contrário ela ainda vive entre nós, e convivemos com ela sem dar por isso, usando-a cada vez que falamos ou escrevemos? A língua dos portugueses é parente próxima de línguas antigas do Mediterrâneo Oriental, como o ugarítico, o acádio, o hebraico antigo ou o assírio, línguas próximas entre si, a que por comodidade podemos chamar “fenício”. Essa língua antiga não é apenas lembrança preservada em regionalismos, topónimos e pedaços de História distante. Bem ao contrário, ela é a base da própria língua portuguesa, como o é do castelhano, do catalão e mesmo do provençal (e por essa via do francês). Foi trazida até ao sul da Europa pelo povo que se difundiu no Neolítico pela bacia do Mediterrâneo, e que além do modo de vida sedentário, das sementes e animais, tecnologias e crenças, nos deixou também de herança a sua língua. Com base neste novo conhecimento centenas de palavras cuja etimologia tem sido mistificada, encontram esclarecida a sua origem. Depois deste estudo não se poderá voltar a dizer que se desconhece a língua falada pelos nossos antepassados.
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| Autor | Fernando Rodrigues De Almeida |
| Editora | CHIADO EDITORA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 344 |
| Ano de edição | 2013 |
| Número de edição | 1 |

