O livro aborda um dos fenômenos gramaticais que supostamente distinguem a língua portuguesa no Brasil e em Portugal: o caso das orações relativas. Mais precisamente, as orações relativas que envolvem a presença ou a supressão de uma preposição - as chamadas relativas preposicionadas: (1) A coisa sobre a qual falei; (2) A coisa que eu falei dela; (3) A coisa que eu falei.
Muitos linguistas importantes defendem a hipótese de que as relativas dos exemplos (2) e (3) são inovações da língua portuguesa no Brasil. Da mesma forma, sustentam que as do exemplo (1) pertencem apenas à gramática lusitana, e, por isso, são pouco familiares na língua cotidiana dos brasileiros.
Eduardo Kenedy saiu por parte do mundo lusófono em busca de evidência empírica - e, sobretudo, experimental - em favor dessa hipótese: afinal, seriam as relativas dos tipos (2) e (3) criações dos brasileiros?
Segundo o autor, os achados de sua pesquisa apontam consistentemente para uma hipótese alternativa: os fenômenos linguísticos que existem nas orações relativas do português do Brasil existem também em Portugal e, mais do que isso, parecem existir em qualquer língua devido a questões que têm lugar na natureza cognitiva da linguagem humana.
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Autor |
Eduardo |
Editora |
EDUFF |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
255 |
Ano de edição |
2017 |
Número de edição |
1 |