"Ao apresentar o livro de Amy Chazkel, permitam-me uma reminiscência. Em minha infância, vivida no Rio de Janeiro, ouvi várias vezes, de gente adulta e sisuda, que o jogo do bicho era a atividade mais honesta que havia na cidade. Lá, dizia-se, quem acerta ganha o que lhe é devido, sem apelação. Mas aquela gente sisuda também dizia, para perplexidade do menino, que o jogo era ilegal, às vezes dava polícia. Precisei esperar muitos anos para ler Leis da sorte e entender a complexidade da história que aqueles diálogos arranhavam. Chazkel explora a “ilegalidade ambivalente” desse tipo de loteria, mostra que a história acontece no vão criado pela lei que não se cumpre nem se deixa de cumprir. Tal ambivalência institui o espaço de flexibilidade ou arbítrio no qual se movem as autoridades policiais e judiciárias e faculta aos populares os meneios e astúcias que garantem o seu lugar na “vida pública urbana”." - Sidney Chalhoub
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L004-9788526810853 |
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Autor |
Amy |
Editora |
EDITORA DA UNICAMP |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
360 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |