Jeca-Tatu a rigor: caricaturas do povo brasileiro na Primeira República (1902-1929) focaliza as representações caricaturais do povo brasileiro e de símbolos de identidade nacional. Resultado da tese de doutorado de Flavio Pessoa em Artes Visuais pelo PPGAV/UFRJ, defendida em 2021. Este livro investiga a produção caricatural n’O Malho (1902) e na Careta (1908), duas das revistas satíricas ilustradas de maior popularidade no período da Primeira República. Era preciso jogar luz sobre a contribuição caricatural ao debate político e cultural em torno de novos projetos de nação, que afloravam com a emergência da modernidade As três primeiras décadas do século testemunham amplo movimento de transformações. A música popular, o carnaval, o futebol e os banhos de mar eram cada vez mais reconhecidos como símbolos positivos de brasilidade. Por outro lado, durante os festejos do centenário da Independência do Brasil, em 1922, o Jeca-Tatu foi apropriado pelos cartunistas para rir da imagem de civilização moderna que a República se esforçava em projetar. Denunciavam, assim, problemas crônicos de um país agrário, propagando a ideia de uma população passiva e sem instrução. Essa imagem de um povo omisso é um mito que chega ao século XXI ainda aceito e carecendo de revisão.
Código: |
L004-9786525053738 |
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Autor |
Flávio Pessoa |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
383 |
Ano de edição |
2024 |
Número de edição |
1 |