Neste novo paradigma em que a disciplina é considerada um produto da educação, não se comporta mais uma sociedade democrática com processo educacional que não esteja voltado para a formação de indivíduos críticos e criativos, onde os novos significados da indisciplina representam a irreverência como elemento necessário para a aprendizagem do aluno, não podendo mais aceitar a noção de disciplina voltada apenas para o comportamento do aluno, mas sim uma visão que englobe também as relações sociais. Este estudo enquadra-se numa abordagem bibliográfica descritiva dos fatores que influenciam no aprendizado dos alunos com comportamentos indisciplinares dos Colégios: Padre Luís Palmeiras e Maria José - CEMAJ. A percepção do problema de pesquisa foi desenvolvida numa diversidade de debates permeados à instituição escolar, docência, aluno e família, pondo em questão as funções e tarefas educativas da família e da escola. Neste sentido, foram objetivos a serem alcançados: conhecer o nível de envolvimento parental e a sua influência no processo educativo de crianças e jovens com distúrbios de indisciplina, escola e os professores, de forma a interferir mudança de atitudes e práticas, impondo-se às relações entre ambos, um “hábito” desenvolvido a vários níveis. Assim, a indisciplina passa a ser vista como a inadequação do aluno ao processo ensino-aprendizagem. Deseja-se hoje, portanto, uma disciplina facilitadora das relações sociais e educacionais e que traga em si uma função formadora da personalidade do educando que é, pela sua própria necessidade, carente de limites que só a disciplina familiar e escolar e as políticas públicas se envolvendo, ou seja, um envolvimento da escola com a família, para que ambos apresentem uma nova vertente, professor e aluno (relacionamento). Que se restabeleça essa relação de escola e família e que a violência não seja fruto de um problema maior, que reside no desenvolvimento socioeconômico do país.