Este livro mostra o engajamento político da Igreja católica progressista no Brasil através de suas pastorais da terra, do índio, do camponês, dos excluídos e esquecidos pelo poder público. A Igreja reage, faz uma leitura marxista da realidade, desce no meio dos miseráveis e cria meios para que os pobres gritem por direitos e justiça. O que vê se no Brasil com os golpes executados pelas “madrinhas” e “padrinhos” da direita ultraconservadora que servem primeiramente as vontades do país que manda e ordena, os EUA, é uma repetição pura e clara do que houve antes e depois de 1964. O resultado do sistema capitalista e da política neoliberal é a desgraça, a injustiça e degradação dos direitos adquiridos. E o cenário político e religioso fundamentalista do Brasil é a bagunça que eles (os Americanos) sonhavam: puritanismo e pseudo-moralismo.

A Igreja é resistente porque ela não se entrega e não se acovarda diante das pressões dos militares e torturadores, nem se ajoelha aos grandes proprietários e jagunços. Ela grita e faz do grito dos pobres também seu grito de libertação.