O livro introduz o leitor no universo escravo, nas relações entre escravizados, com suas diferenciações no interior da(s) comunidade(s). E a discussão sobre o conceito de comunidade e a pertinência de sua utilização para esse universo é uma das questões-chaves da obra. Segundo o autor, penetrá-lo não tem sido fácil, pois há poucos documentos que exponham os aspectos cotidianos ou mundanos.

Um corpo documental de 17 processos criminais em que estão envolvidos escravos como réus e/ou vítimas dá vida ao entrelaçamento de relações, interesses, conveniências, medos e oportunidades a partir do qual o autor busca salientar as heterogeneidades por trás da uniformidade que pode imprimir a expressão "os escravizados do município de Vassouras".