• Polícia Militar de Santa Catarina

Este é um livro de um autor que tem se dedicado, entre outras tantas atividades, a resgatar a história e a memória da Polícia Militar de Santa Catarina. E nesta obra, seus escritos transcendem, desvendam mistérios e aquilo que parece indiscutível e que muitas vezes o tempo implacável quer sepultar, tornando-os de amplo interesse não apenas ao meio militar como o título pode sugerir. Nesta obra, Edmundo José de Bastos Junior transita entre a história e a crônica, mostrando-nos a perniciosa influência da política partidária na vida interna da corporação, especialmente na disciplina militar, as relações de comando, o acontecimento inusitado, o equívoco histórico, o trágico que acompanha os policiais militares, as injustiças, o altruísmo da corporação e personalidades históricas da PM catarinense. Arrematando seu livro e conferindo-lhe derradeiro significado social, além de tecer considerações sobre o papel da polícia na sociedade e a organização policial, o autor ao retratar fatos e situações do passado do Rio de Janeiro evidencia como era previsível, portanto evitável, o que ora acontece na capital fluminense e, naturalmente, em todo o país.

Este é um livro de muitas histórias. Começa com o “Caso dos Treze”, quando o governador, em 1954, anula o ato de expulsão de um sargento da Polícia Militar de Santa Catarina, provocando protestos de um grupo de oficiais e a prisão disciplinar desses militares deflagrou a maior crise até então vivida pela corporação.
Prossegue com “Cosme sem Damião”, desvendando o misterioso autor de uma série de artigos sobre a PM publicados no jornal O Estado, de 1957 a 1960, carregados de ironia e humor com graves críticas ao governo estadual e ao comando geral, que provocavam polêmica e irritavam as autoridades.
Noutro momento o autor esclarece a inexplicável demissão “por motivo de ordem moral”, em 1953, do comandante da PM coronel João Cândido Alves Marinho. Também nos rememora o choque entre dois aviões da Esquadrilha da Fumaça, em 1961, durante festividade da PM em Florianópolis. Um piloto morreu. Aqui o depoimento do sobrevivente, hoje major-brigadeiro da reserva da FAB, e uma incrível foto tirada por um fotógrafo amador fração de segundo antes do acidente.
Outro assunto é o equívoco histórico relacionado ao tenente do Exército Braziliano Alves do Nascimento e seu fuzilamento durante a Revolução Federalista (1893-1894). Porém, “não escapou ao braço da vingança” e, depois, foi barbaramente assassinado.
Muitos policiais militares perdem a vida em serviço e o autor registra dois desses episódios: um em Lages, em1964, e outro em Santa Cecília, em 1970.
Ainda a história do pioneiro da aviação na PM catarinense.
Dois casos ocorridos na década de 1970, em que simples transgressões disciplinares originaram processos na Justiça Militar e pena criminal aos seus autores.
Finalmente pequenas biografias de três ilustres oficiais da corporação: os coronéis Cantídio Quintino Régis, Rui Stockler de Souza e Theseu Domingos Muniz.
Em apêndice, dois discursos pronunciados pelo autor sobre o papel da polícia na sociedade e a organização policial, com referências a fatos e situações do passado que mostram como era previsível, portanto evitável, o que hoje acontece no Rio de Janeiro.

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Autor Edmundo José de Bastos Júnior
Editora INSULAR
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 256
Ano de edição 2011
Número de edição 1

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