Augusto de Lima Júnior era um homem afeito às polêmicas no campo patrimonial. Um dos exemplos deu-se em torno da construção da Igreja da Pampulha. A crítica desferida por Augusto de Lima Júnior apontava a impossibilidade de se aceitar aquele “caixote” como uma capela franciscana. Além da forma ele também aponta a incoerência na composição, uma vez que o arquiteto responsável, Niemeyer, era ateu (ou era adepto a uma mística judaica) e, neste caso, não poderia criar uma obra cristã, já que ele não possuía experiências para tal feito. A crítica também se estendeu ao mural elaborado por Cândido Portinari, que segundo o historiador não conseguira representar nas formas simplórias a complexidade da história de São Francisco de Assis. Essas e muitas outras polêmicas foram analisadas com argúcia por Camila Ferreira e nos apresentam os embates em torno da compreensão do patrimônio histórico e cultural do Brasil. Leitura obrigatória para os que desejam compreender os debates que envolveram os movimentos de preservação no Brasil.
Código: |
L004-9788580543773 |
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Altura (cm): |
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Largura (cm): |
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Espessura (cm): |
2,00 |
Autor |
Camila Kézia Ferreira |
Editora |
FINO TRAÇO EDITORA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
256 |
Ano de edição |
2018 |
Número de edição |
1 |