A construção de Brasília no Planalto Central invisibilizou a história dos grupos pré-históricos, dos indígenas, dos quilombolas, dos bandeirantes paulistas, dos jesuítas, dos criadores de gado, dos goianos. Invisibilizou as Estradas Reais que atravessaram o Brasil Central no período colonial, inclusive as duas que cortarem o território do atual Distrito Federal. Uma delas seguia em direção a Salvador, cruzando Brazlândia, Sobradinho e Planaltina. A outra, rumo ao Rio de Janeiro, passava pela Ponte Alta, no Gama. Invisibilizou o Planalto aurífero e as minas de ouro encontradas nas cidades de Goiás, Pirenópolis, Corumbá, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Jaraguá, Cavalcante. Invisibilizou as antigas fazendas centenárias goianas, que tiveram suas terras desapropriadas para a construção da nova capital. Fazendas, aliás, dentro do Distrito Federal , que pertenciam a Luziânia, Planaltina e Formosa. Isso mesmo! Luziânia, Planaltina, Formosa, Brazlândia, Pirenópolis, Corumbá, Cristalina já existiam. Brasília chegou depois... Bem depois... Depois de algumas dessas cidades já comemoravam 200 anos de idade. O andarilho cerratense Paulo Bertran visibilizou tudo isso ao escrever esta "História da Terra e do Homem no Planalto Central - A Eco-história do Distrito Federal, do indígena ao colonizador".
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| Autor | Paulo |
| Editora | EDITORA UNB |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 615 |
| Ano de edição | 2011 |
| Número de edição | 1 |

