O evento Jesus alvoreceu como um fenômeno relevante e extraordinário, mas somente se expandiu helenizando-se. A sua helenização se deu a partir do momento em que, sob a liderança de Paulo de Tarso, foi levado a falar grego. Esse fenômeno se intensificou a partir de meados do século II. Foi uma exigência da jurisprudência romana que requeria escolaridade e instrução filosófica da hierarquia sacerdotal administradora dos cultos e das celebrações religiosas dentro do Estado. Foram os chamados apologistas (Justino, Clemente de Alexandria, Orígenes, entre outros) que se incumbiram desta tarefa: ajustar a doutrina cristã à filosofia dos gregos. O cristianismo não floresceu como um fenômeno isolado do judaísmo, tampouco sem promover conflitos no sentido de um não se sobrepor, por completo, ao outro. De um evento local, o cristianismo veio a se expandir por todo o Império romano (que tirava do povo a sua força e o seu sustento político), e ali findou como um fenômeno religioso e político universal. Em síntese, eis o que temos: uma ressignificação do judaísmo, um ajustamento à filosofia dos gregos e uma harmonização com a governabilidade romana.
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Autor |
Miguel Spinelli |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
326 |
Ano de edição |
2025 |
Número de edição |
1 |