Maria Lúcia Resende Garcia teve participação ativa no movimento estudantil, em Minas Gerais, e no movimento operário em São Paulo, na década de 60. Militante da AP (Ação Popular) foi perseguida e presa, como tantos outros, no famoso Congresso da UNE em Ibiúna-SP, em 1968. Neste livro estão os seus relatos sobre a vida na clandestinidade que foi obrigada a enfrentar.
Relatar oralmente as experiências parecia incomodar às pessoas, como se elas não quisessem ser cúmplices desse passado. Transmitir através de um livro foi a forma que Maria Lúcia encontrou para deixar aos mais jovens um pouco dessa vivência e contar para os de nossa geração o que de fato aconteceu naquele período cruel da ditadura militar.
A luta estudantil que parecia ser frágil inicialmente, tomou rumos que extrapolou os limites locais para tornar-se nacional, levando os mandantes da ditadura a buscar meios mais brutais para contê-la. O desejo de lutar contra a ditadura, pela volta da democracia e pela justiça social impulsionava os jovens a cerrar fileiras e ir às últimas conseqüências. Posteriormente engajados na luta operária verificou-se que as forças repressivas tornaram-se mais violentas. O compromisso assumido entretanto, era mais forte que o medo da repressão militar. Não se sabia se no dia seguinte o militante estaria preso ou morto, embora a morte não fizesse parte dos planos da juventude.
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Autor |
Maria Lúcia Resende Garcia |
Editora |
EDITORA ALFA OMEGA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
118 |
Ano de edição |
2003 |
Número de edição |
1 |