É inegável: o capitalismo precisa e produz uma subjetividade à sua imagem e semelhança. Mas como isso se dá no contexto atual? Inspirado no pensamento original de Félix Guattari, o sociólogo e filósofo italiano Maurizio Lazzarato disseca em Signos, máquinas, subjetividades as modalidades de “sujeição” produzidas pelo neoliberalismo, bem como a “servidão maquínica” que lhe é inerente. Não é só o aspecto molecular e afetivo do capital que vem à tona, mas todo o “maquinismo” que rege nossas vidas, dos cartões de crédito ao fluxo de informações. Neste rico trajeto, não faltam a Lazzarato críticas cáusticas a teóricos que hoje ocupam o panteão do pensamento político (como Slavoj Žižek, Alain Badiou ou Jacques Rancière), mas se a faceta polêmica está presente, é porque a dimensão política perpassa o livro como um todo, sem turvar o rigor e a clareza das análises. Signos, máquinas, subjetividades é um sopro vivo na imaginação contemporânea, essencial para quem tenta compreender o que acontece à nossa volta, por que a representação política perde seu fôlego, como funcionam os poderes e que modalidades de resistência se pode criar.
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| Autor | Maurizio Lazzarato |
| Editora | EDIÇÕES SESC |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 416 |
| Número de edição | 1 |

