O filósofo Mário Ferreira dos Santos, com clareza e inteligência, tem como propósito levar o convidado-leitor à contemplação de um grande espetáculo, através de uma jornada para o despertar da curiosidade. Este espetáculo é a própria Filosofia. O “saber dos saberes”, como ela é definida pelo próprio autor, não se encontra sentado à mesa – por isso a singularidade do convite –, mas requer a disposição da curiosidade e da razão para uma caminhada. O convite, portanto, não é passivo, mas propõe uma busca.
- Da apresentação de Camila Rauber
[...] em detalhes como os termos, o percurso e as ênfases por meio dos quais um autor convida seu público à Filosofia, se revelam traços de como esta é entendida por ele; no mínimo se indica o que, para ele, há nela de especialmente atrativo. Na produção de Mário Ferreira dos Santos, este Convite ocupa um lugar propício ao cumprimento de tais papéis.
- Do posfácio de André Gomes Quirino
Em lugar de investir na ideia de superação do passado, solidária à pretensão de originalidade absoluta, o método ferreiriano supõe uma relação muito mais complexa com a história da Filosofia, seu tema neste livro. Aqui, a simples ideia de “superação” pouco pode prosperar [...]. Se permanecermos num campo semântico que não seria alheio ao projeto do filósofo brasileiro, trata-se de uma autêntica ars combinatoria filosófica, cujos elementos são perguntas-chave e conceitos-matrizes, além de um olhar determinado – concreto, claro está.
- Do posfácio de João Cezar de Castro Rocha
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Autor |
Mário Ferreira dos Santos |
Editora |
É REALIZAÇÕES EDITORA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
448 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |