• As coisas como elas são

Quando o fervor de maior de 68 arrefeceu, um garoto alheio a tudo, depois de correr e vociferar, teve uma experiência de todo distinta daquelas que haviam feito e que ainda fariam parte da sua vida. Ele descobriu o budismo na sua essência: nu, imóvel, vazio. Não sabia colocar em palavras aquilo que vivia, tampouco reconhecia o budismo. Como foi-lhe possível? Estava além do alcance da linguagem. Uma porta se entreabriu, um sopro passou, a porta se fechou. Mas ele já não era o mesmo. Hervé Clerc, que era tal jovem, nos apresenta ao budismo não mais por meio da exposição da Doutrina, senão pelo relato de uma experiência original. O budismo que ele encontrou não foi tomado de cultura alguma. Um objeto como este tem a vocação de perder seu nome, como um alimento bem digerido cuja substância se integra à nossa. Hervé Clerc chama-o de «budismo comum». Nessa antiga visão do mundo, encontram-se ainda hoje instrumentos e materiais para reconstruir uma casa coletiva.

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Autor Hervé Clerc
Editora EDITORA ÂYINÉ
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 244
Ano de edição 2025
Número de edição 1

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