Maria Júlia tem 17 anos, mas vive como se tivesse nascido na década errada. Apaixonada pelos Anos Dourados, detesta tudo o que envolve a modernidade: redes sociais, músicas eletrônicas a romances superficiais.

Tudo muda quando, após uma briga com a melhor amiga e um castigo daqueles, Maju encontra uma fotografia antiga escondida no álbum da avó. Um simples retrato de um garoto desconhecido é suficiente para despertar algo avassalador dentro dela. E, num piscar de olhos – ou talvez num desejo sussurrado ao dormir –, Maria Júlia acorda em pleno 1959.

Vestidos rodados, vitrolas, clubes de dança, marchinhas de Carnaval, Copacabana fervilhando e… o misterioso Carlos André, o garoto da foto. Perdida em uma época onde jamais imaginou existir, ela vai descobrir que o passado tem muito mais a ensinar do que os livros de história, e que o amor pode ser tão confuso quanto uma viagem no tempo.

Agora, ela precisa decidir: seguir o coração ou lutar por um futuro onde possa ser dona de si?

Um romance leve e encantador, que te leva a dançar no compasso da nostalgia – e acreditar que o tempo certo pode ser aquele que a gente escolhe viver.