Portanto, qual a importância de levar a nossa Educação Física ao povo indígena da Amazônia? Em primeiro lugar, as autoras deixam bem claro que não é a “nossa” Educação Física, ou seja, o que em geral conhecemos com uma Educação Física com base no condicionamento físico e das práticas esportivas do leque olímpico. Trata-se sim, a partir do conhecimento das atividades que envolvem movimentos, avançar para novas aprendizagens, ampliação cultural, conhecimento de si e do meio, enfim ampliando o que já sabem fazer, com mais prazer. As atividades a serem realizadas devem assim ter sua origem na cultura e nos costumes do povo indígena para serem ampliados e reinventados. Em outras palavras é preciso conhecer, experimentar e transformar as atividades da aprendizagem em Educação Física. É esse o contexto que envolveu as autoras desse projeto de maior importância para, não apenas discussões pedagógicas da área da Educação Física, mas para as questões de valores humanos, sociais e educacionais, enfim, fundamental para quem se interessar em conhecer a cultura indígena e as possibilidades de interação com a nossa cultura dita “civilizada”. É um trabalho de grande coragem e ousadia e precisaria ser conhecido, também fora do âmbito de nossa área, Educação Física, e do País. Seria interessante que trabalhos dessa natureza também surgissem em publicações internacionais não apenas para ganhar pontos na Capes, mas pelo valor internacional do ponto de vista cultural, educacional e humano nele presente.
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| Autor | Rita Maria dos Santos Puga Maria Rosangela de; Barbosa Negreiros |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 150 |
| Número de edição | 1 |

