A perspectiva do humanismo integral, proposta em Ética, Economia e Direitos Humanos, pode fornecer uma justa apreciação moral sobre a economia de mercado (ou, simplesmente, economia livre). O uso ambivalente do termo “capitalismo” vem suscitando reações divergentes sobre questões ético-políticas, não apenas na América Latina. Uma acepção positiva de “economia de mercado”, porém, indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental da empresa (do mercado, da propriedade privada), inserida em sólido contexto jurídico. A liberdade econômica, na economia de mercado, não deve estar desvinculada do todo da liberdade humana e, sobretudo, do bem comum. Não se trata de assumir um “mercado total”, sem a intervenção moderada do Estado (como pretendem os libertários ou anarcocapitalistas), nem tampouco o intervencionismo estatal pleno (como pretendem os socialistas). A relação entre Ética e Empresa supõe a defesa de bens e serviços coletivos como direitos humanos, o que permite legitimamente o alcance de fins individuais. É neste sentido que a pluralidade das formas institucionais de empresas deve gerar um mercado simultaneamente mais competitivo e mais humano.
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| Autor | Átila Amaral Luís Carlos Silva de; Brilhante Sousa |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 196 |
| Ano de edição | 2021 |
| Número de edição | 1 |

