• Escritas femininas em cadernos escolares

Podemos dizer que já era tempo de termos uma publicação sobre a história da educação de um lugar que a mais de 100 anos iniciou o seu processo de desenvolvimento pela via da educação, inicialmente por meio das ações católicas, e, posteriormente (a partir da década de 1930), por seus intelectuais, "tais como bacharéis e médicos", que, ao formaremse pelos "colégios e faculdades do país", passavam a imprimir neste lugar traços da cultura letrada: Seminário de Ensino Secundário; Gabinete de Leitura; Escola para rapazes; Escola para moças; Classe de alfabetização para os pobres; Jardins de infância; Escolas Radiofônicas; Cursos médios para formação de professoras: normal e normal rural, para daí chegarmos à criação de cursos superiores e universidades. O livro que ora se apresenta chega ao leitor com as histórias de construção dessas instituições, mas a sua singularidade está em descortinar o processo de formação de normalistas, nos seus saberes e nos seus fazeres, e isto por meio de um instrumento tão "caro" quanto "raro" aos historiadores da educação: cadernos escolares. Cadernos que pertenceram às professoras formadas pelo Curso Normal em solo caririense. Professoras que também escreveram em revistas e jornais da época e deixaram à leitura o que entendiam ser educação e como esta era praticada e defendida. Convido o leitor a adentrar nesta história que tão bem escreve a autora. Zuleide Fernandes de Queiroz

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Autor Noronha; Isabelle de Luna Alencar
Editora CRV
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 354
Ano de edição 2020
Número de edição 1

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