Neste ensaio, escrito em 1933, Junichiro Tanizaki discorre acerca da arquitetura, do teatro, da comida e do vestuário tradicionais do Japão, abordando inclusive o tom de pele dos japoneses. Ao sugerir uma concepção de beleza própria dos orientais, Tanizaki revela a predileção de sua cultura pela penumbra, pelo mistério e pela profundidade.
Escrito num estilo ao mesmo tempo coloquial e elegante, o ensaio analisa os aspectos característicos da cultura nipônica, pressionados pela modernidade tecnológica e pela influência dos hábitos ocidentais na sociedade japonesa.
Tanizaki critica a iluminação artificial em restaurantes, teatros e hotéis. Para o autor, a beleza do teatro Nô também se perde num palco iluminado por refletores. Segundo ele, a maquiagem tradicional das mulheres japonesas realçava a beleza feminina na penumbra, e a culinária nacional perde apetência se servida em pratos claros e não em utensílios de laca.
Tanizaki empreende uma meditação que se revela uma verdadeira teoria estética em torno da concepção japonesa do belo.
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Autor |
Junichiro Tanizaki |
Editora |
COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
72 |
Ano de edição |
2007 |
Número de edição |
1 |