O que a antropóloga Marlene de Oliveira Cunha fez neste livro é prova de que quando falamos da diáspora negra no mundo onde os africanos foram escravizados, não se trata apenas de uma simples dispersão, mas também e sobretudo de uma reconexão constante com a mãe África através da resiliência. Através de um rico trabalho de campo combinado com uma leitura crítica dos clássicos da antropologia simbólica respeitados como Marcel Maus, Van Gennep, Vitor Turner e Mary Douglas, entre outros, ela deixou sua contribuição num campo pouco explorado e as pistas de continuação para futuros(as) pesquisadores(as) das religiões brasileiras de matrizes africanas. Não conheço outro trabalho antes o dela que fez uma apanhada sistemática dos gestos como linguagem simbólica nas religiões brasileiras de matriz africana.
Kabengele Munanga
Professor titular do Departamento de Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
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L004-9788584042968 |
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Autor |
Marlene Cunha |
Editora |
HUCITEC |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
147 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |