O Colégio Estadual Central de Belo Horizonte, ou Colégio Estadual Milton Campos ocupa não apenas um espaço privilegiado na geografia da cidade, mas também nas memórias dos sujeitos que nela estiveram inseridos: jovens estudantes e professores. Memórias que se estendem para as famílias que investiam esforços para que seus filhos ali se formassem, para os que não conseguiram ser aprovados ou foram excluídos depois de reprovações, para as famílias dos professores que ocupavam um lugar de destaque na cena educacional, para os demais trabalhadores da instituição, para os moradores, donos de bares e lanchonetes da vizinhança, etc, etc e etc. Enfim, toda uma rede que se estendia para muito além dos muros dito inexistentes da escola e que fala do seu poder na história e memória da cidade e na formação de suas novas gerações.