Este livro estuda o conceito de patrimonialismo. Interpreta como Max Weber compreendeu e difundiu a ideia de dominação patrimonial, como ela foi introduzida no Brasil pela obra de Raymundo Faoro, como foi recepcionada e criticada pela inteligência brasileira, e oferece, então, uma perspectiva que conecta o patrimonialismo à corrupção e à desigualdade. Cresce, aqui e no mundo, o desalento com as instituições da democracia representativa. O indivíduo, glorificado no discurso da propaganda consumista e da ideologia do ego, descobre-se fragmentado e impotente frente a forças que não controla. E os donos do poder descobrem-no vulnerável a manipulações midiáticas cada vez mais eficientes, baseadas na coleta e tratamento maciço de dados pessoais por sistemas de inteligência artificial. Enquanto o capitalismo financeiro empobrece a maioria da população, uma revolta contra a política e os políticos se espraia e favorece aproveitadores “antissistema”, com aspas bem merecidas, pretensos “salvadores da pátria” que só trazem mais pobreza, repressão e mentiras. O livro argumenta que uma das causas desse processo é o patrimonialismo, padrão de poder cujo conteúdo é privado, e não público, pois brota das assimetrias agudas de recursos entre pessoas e grupos sociais, e gera a corrupção. Impossível lutar contra a corrupção sem lutar, também, contra o patrimonialismo e a desigualdade.
| Código: | L002-9788544433096 |
| Código de barras: | 9788544433096 |
| Peso (kg): | 0,430 |
| Altura (cm): | 23,00 |
| Largura (cm): | 16,00 |
| Espessura (cm): | 1,60 |
| Autor | Rubens Goyatá Campante |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 254 |
| Número de edição | 1 |

