A pesquisa apresentada neste livro aponta uma tendência de mudança nos critérios de validação da música popular (periférica) contemporânea, com base na análise do circuito paraense do tecnobrega. O estilo, que emergiu em Belém do Pará, no início dos anos 2000, como versão atualizada de uma tradição musical socialmente estigmatizada - a música brega -, introduziu a informalidade no negócio da música no país, puxando os números de uma indústria paralela milionária, com composições 100% eletrônicas e o comércio informal de discos. Manifestação artística que, apesar da alegada inadequação às sensibilidades bem treinadas, viu-se legitimada pelo establishment midiático, com status de cultura periférica digitalizada conectada às vanguardas musicais globais. A importância deste trabalho reside no fato de revelar uma tendência mercadológica que, em sua feição mais progressista, abre frente no terreno midiático à "economia da cultura", gestada na informalidade das "novas indústrias culturais", e que, em sua linha mais conservadora, evidencia a necessidade de reinvenção do establishment cultural, com base na constatação da irreversibilidade do acesso horizontal às formas culturais em circulação.
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| Autor | LYDIA GOMES DE BARROS |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 255 |
| Ano de edição | 2015 |
| Número de edição | 1 |

