Do laço Educação – Psicanálise, das inquietações dos autores e de seus percursos de formação é que se inscrevem as inúmeras demandas do cenário pedagógico e viabilizam-se saídas para lidar com os efeitos dos processos inconscientes. Nessa perspectiva, a trajetória da memória educativa ocupa um lugar de centralidade nas pesquisas e produções acadêmicas dos autores. Movidos por esse percurso de produção, busca-se refletir acerca da formação de professores a partir de conceitos psicanalíticos, a saber, a transferência, o afeto, o narcisismo, dentre outros. Assim sendo, algumas interrogações emergem: Que efeitos a escrita da memória educativa provoca no sujeito-professor? De que forma o professor pode ressignificar a sua práxis em contato com sua história pessoal? Quais as implicações das marcas inconscientes no cotidiano escolar? Trabalho-psicanálise e trabalho-pedagógico: quais aproximações possíveis? Neste livro, os autores, enlaçados pelo fenômeno do inconsciente, transcendem a dimensão da formação de professores e situam o lugar da memória educativa, como dispositivo de pesquisa no cerne da constituição subjetiva docente. Dispositivo esse inspirado nos registros freudianos que expõem ser a escrita da memória um meio de falar e ouvir-se, ressignificando sua própria história. Desse modo, a importância de o professor reconhecer as inscrições da caminhada escolar, para compreender as marcas que o constitui, sinaliza que a escolha profissional apresenta-se muito mais para ser, do que só fazer.
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| Autor | Inês Maria Marques |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 166 |
| Número de edição | 1 |

