• Indústria cultural e educação

O fascínio diante das possibilidades interativas, decorrentes das recentes transformações das forças produtivas da sociedade capitalista contemporânea, parece não deixar mais qualquer dúvida em relação ao sepultamento do conceito de indústria cultural. A chamada democratização da informação, bem como as já não tão graduais transformações na percepção, na estética e na educação, fornece a impressão de que a nossa subjetividade conquista propriedades capazes de fazê-la compreender a intervir na sociedade, de tal modo que as contradições entre o particular e a totalidade são apenas detalhes técnicos que podem ser resolvidos sem qualquer alteração das estruturas sociais.
Porém, essa conclusão apressada não consegue evitar uma certa desconfiança quanto à aparência de felicidade. A fetichização da técnica e a reificação das consciências teima em nos lembrar que algo está errado. O que nos dias de hoje se realiza, no dizer de Adorno, é a reconciliação forçada. Na verdade, a essência do conceito de indústria cultural não só permanece atual, como também é relevante, sobretudo, para a investigação dos mecanismos psicológicos determinados pelas relações sociais que exigem a consolidação da educação danificada.

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Autor Antônio Álvaro Soares Zuin
Editora AUTORES ASSOCIADOS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 168
Ano de edição 1999
Número de edição 1

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Indústria cultural e educação