Da Chapara do Araripe, fronteira triangular entre Pernambuco, Piauí e Ceará é de onde parte o Severino desta obra, mais precisamente das cercanias de Araripina. Um Severino retirante que, através de uma foto no jornal, descobre que existe o mar e vive o seu primeiro alumbramento.Severino busca o caminho do ver-o-mar, corta a geografia social de Pernambuco. Originado no sertão, irrompe o agreste e se faz litoral. Através do seu coração, da expressão de seu desejo, entende que hoje o mundo não é de permanência, mas de linhas trançadas. Seu lugar na Chapada é a sua matriz de referência, mas na contemporaneidade o seu território é flutuante, estendido, dilatado. Ele é universal. Severino de Antonio de Araripina tem a alma de viajantes, de peregrino, de criador. Caro Leitor, você está diante de uma poesia que carrega a força do povo do Brasil. Um texto corajoso que espero que seja levado à cena sem concessões para cumprir o seu real motivo de existir. Mas, afianço, é um poema dramático para todas as idades e que merece ser lido por todos, artistas de teatro ou não. Recomendado para leitores críticos (escrita e leitura já consolidadas).
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Autor |
Francisco Alexsandro da Silva |
Editora |
AUTORES ASSOCIADOS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
91 |
Ano de edição |
2011 |
Número de edição |
1 |