Guerreiro Ramos esteve entre aqueles autores/ativistas que entenderam, na década de 1950, que a europeização do mundo era um processo racista e excludente. Mas como humanista que era, quis ver além. Defendeu a criação de um Brasil novo, nacional e popular. Daí sua interpretação original da negritude e sua crença na possibilidade de reeducação do “branco” brasileiro. Foi o nosso Fanon possível. Mas nem sua crítica, nem seu projeto de Brasil nasceram no vazio. Eles foram gerados na própria trajetória de Guerreiro: este “mulato” que virou “negro”, por conta de sua práxis no Teatro Experimental do Negro. Esta é a estória que este livro conta.
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Autor |
Muryatan Santana Barbosa |
Editora |
PACO EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
236 |
Ano de edição |
2015 |
Número de edição |
1 |