Por três anos, convivi com Karine Silva na UCSAL, Programa de Pós-Graduação em Família, ora na posição de professora e orientadora da dissertação (defendida em 2015), que agora chega ao público como livro. Depois, por mais três anos, ela já colega, copartícipe da pesquisa sobre Juventudes e Sexualidades, com financiamento do CNPq. Não sei bem quem orientou quem, pois a partir da convivência com Karine adentrei nos debates sobre educação e perspectiva Queer, já que nossos estudos iniciais não abrangiam tal modelagem teórica. Karine, a quem carinhosamente chamávamos nossa Drag Queen, a que se enveredava por “temas raros”, e também porque é bonita, sempre elegante, desafiava rótulos, inteligente, combina a seriedade acadêmica quer no trabalho de campo, quer nos debates de referencial conceitual e teórico. Consolidou sua experiência no campo da Pedagogia, abraçou como professora e feminista o espinhoso e tão necessário objeto de pesquisa, simplificado por discursos estigmatizantes das sexualidades plurais. Empreendeu questionamentos de instituições importantes para os/as jovens, como a família e a escola – lugares primeiros de dominação, afeto e socialização, que podem ser cruéis se acaso as sexualidades não se enquadrarem na cisheteronormatividade. Os leitores encontrarão aqui uma reflexão sobre os silenciamentos, discriminações e outras violências, na família e na escola. Mary Garcia Castro
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L004-9788544431610 |
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Autor |
Karine Nascimento Silva |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
160 |
Número de edição |
1 |