No momento festivo, emerge uma miríade de sujeitos: alunos dos grupos escolares, professores, jornalistas, padres, bispos, presidentes de Sergipe, entre outros, que participavam das comemorações. Graças a uma farta documentação produzida por esses indivíduos ou por quem discursava sobre eles, foi possível analisar o projeto republicano de civilizar os discentes. Uma tentativa que se demonstrou de difícil implementação frente à resistência dos educandos e seus pais, que reclamavam aos diretores escolares a utilização de um currículo mais simples. Ou seja, Dionísio Republicano apreende esses momentos de conflito entre as normas civilizadoras almejadas pela Diretoria de Instrução Pública e os “elementos instáveis”, como denominou, em 1928, o padre Arthur Alfredo Passos. Assim, esta pesquisa descortina uma vertente da historiografia pouco estudada: as festas republicanas, levando-se em consideração a organização e a regularidade das festas cívicas, cívicas-escolares e escolares, em um cenário de crises econômicas e políticas, e de epidemias constantes, o que nos permitiu exercitar o método indiciário nesse contexto de construção das representações festivas.