Valorizando os professores como sujeitos curriculistas, os textos no livro mostram o currículo em suas dimensões sócio-históricas, políticas e culturais. Ao identificar currículo como práxis humana, território de vida, de luta pela educação pública, orientam-se por uma perspectiva crítico-dialética de currículos, pesquisas e ações.

A obra aborda, dentre outros temas, a construção de coletivos na escola básica contra o desperdício do saber docente, implicações da política de avaliação externa sobre o trabalho docente e formação e trabalho dos professores da educação infantil como curriculistas.

Consideradas as relações entre macro e micropolíticas curriculares, os textos compartilham anúncios e assumem a responsabilidade de denúncias necessárias. Enfatizam construções coletivas, autoria e autonomia compartilhadas, movimentos instituintes, resistência às prescrições curriculares, através de práticas vivenciadas e teoricamente fundamentadas.