O livro Cada caso é um caso nos convida a olhar a necessidade da inclusão numa sociedade que ainda é deficiente, no qual os atores sociais precisam colocar-se no lugar do outro para incluir. Esse olhar inclusivo será possível quando vermos além da deficiência, primeiro vem a pessoa, que é um ser único e depois vem a deficiência. A inclusão é mais do que um direito, é possível! Como? Quando acreditarmos na pessoa com deficiência como um sujeito dotado de potencialidades. Mais do que olhar é preciso sentir, e para isso trago alguns caminhos, como a afetividade e a ludicidade. A pessoa com deficiência precisa que nos conectemos a sua linguagem para que a escola, a família e a sociedade cumpra o seu papel para a inclusão.
Afinal de contas, não basta estar integrado no ensino comum e sim ser incluído. E como uma pessoa que precisa de maior suporte pode participar do processo educacional? Veja, te convido para esse caminho inclusivo a partir da leitura de um assunto que não é solitário: é preciso o outro. Então, vamos juntos refletir que
o professor de apoio tem papel fundamental para incluir esse estudante que precisa de mais mediação, ou seja, apoio mais intensos e contínuos. A verdade é que não somos iguais e a equidade nos equipara na sociedade, de forma que quando for necessário é preciso adaptar as necessidades, sejam os recursos pedagógicos,
espaço físico e a metodologia, tornando o ambiente escolar um espaço com oportunidades
justas. Na costura dessa obra, teoria e prática caminham juntas, convidando o leitor a refletir que, precisamos fazer valer o conceito de seres
humanos, revisitando a visão de que somos inteligentes, já avançamos muito e com resiliência, plasticidade e mediação poderemos superar o preconceito no meio em que vivemos.