Esta obra apresenta uma crítica veemente do conceito moderno de dificuldade de aprendizagem. Tal crítica organiza-se sobre quatro pilares que fornecem a sustentação e a moderna interpretação do conceito: o primeiro pilar é uma análise histórica desse conceito, com o intuito de mostrar que ele é socialmente construído, articulando-se diferentemente em diversos períodos históricos; o segundo analisa criticamente a ideologia da medicalização, seus fundamentos e suas consequências; o terceiro apresenta os pressupostos da abordagem analítica em educação e sua consecução tanto na Psiquiatria quanto na Estatística; finalmente, o quarto pilar é representado por uma nova concepção de temporalidade erigida a partir da noção de produtividade e, principalmente, ritmo ou eficiência, no contexto de uma sociedade industrial. A obra mostra que esses quatro pilares estão intimamente conectados, fornecendo também sustentação mútua. A obra difere, portanto, das críticas recentes que se formulam relativamente ao conceito de dificuldade de aprendizagem, na medida em que se volta para as próprias condições de possibilidade do conceito e sociais e lógicas, mais do que para os seus usos, e abusos, no contexto das escolas. Essa análise da fundamentação do conceito, seus pressupostos possibilitam vislumbrar novas perspectivas para sua reformulação ou até mesmo dissolução. Adota-se aqui a perspectiva da Filosofia da Singularidade como princípio para a desconstrução do conceito de dificuldade de aprendizagem. A partir dela, estabelece-se a diferença essencial entre mal-estar e doença, afastando definitivamente a abordagem medicalizante em Educação.
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| Autor | Ana Bárbara da Silva Nascimento |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 143 |
| Ano de edição | 2019 |
| Número de edição | 1 |

