Ainda hoje estima-se que na América Latina aproximadamente 13 milhões de pessoas desconheçam estarem infectadas e sobrevivendo com o vetor da doença de Chagas, de acordo com a ONG Médicos Sem Fronteiras. Embora o Brasil tenha sido considerado livre da transmissão pela principal espécie de vetor em 2006, pela OMS, é importante que novas gerações de estudantes das áreas da saúde coletiva possam conhecer o processo histórico e o percurso pelo qual a descoberta científica pôde ser identificada, reconhecida e legitimada pela comunidade médico-científica como ´doença´. O livro em questão analisa o processo de transformação da doença de Chagas em ´doença´ e reconstrói a trajetória de Carlos Chagas e seus estudos sobre a enfermidade. Tem por objetivo, nas palavras da autora, “refletir sobre a dimensão histórica e social desse processo, no qual este fato científico foi sendo produzido e validado em estreita relação com vários grupos e esferas da vida social brasileira”. A obra conjuga história social da medicina, história social da ciência e do pensamento social brasileiro, uma vez que a própria caracterização da doença de Chagas foi, ao longo de boa parte do século XX, associada à imagem do Brasil.
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| Autor | Simone Kropf |
| Editora | EDITORA FIOCRUZ |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 600 |
| Número de edição | 1 |

