"Desinformação e democracia" propõe uma reflexão sobre a indústria de produção e disseminação de informações falsas. As plataformas digitais foram fundamentais para diminuir o impacto do distanciamento social durante a pandemia da Covid-19. A internet e as redes sociais digitais passaram a ser a janela para o mundo para muitos e através dela eram realizadas atividades profissionais, encontros entre amigos e familiares, compras e vendas online, aulas, consultas médicas e acesso à cultura. A vida estava, enfim, circunscrita às telas de nossos computadores e celulares, embora a maior parte da população brasileira não pudesse se manter em isolamento social. Mas foi também por meio delas verificamos o aumento do compartilhamento de informações falsas, mentiras e boatos sobre a pandemia. O Brasil ocupou o triste lugar de país que mais compartilha informações falsas ou duvidosas sobre o coronavírus.
A partir das redes de desinformação criadas durante a pandemia do coronavírus, a autora aborda temas como o anticientificismo, negacionismo e anti-intelectualismo na busca pelo papel das tecnologias de informação e comunicação na produção e disseminação de informações, que abalam a dinâmica democrática. Mas a análise é dinâmica, pois aponta também para as iniciativas de enfrentamento à desinformação, que vão desde projetos de lei até organizações da sociedade civil que combatem a disseminação de mentiras.
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Autor |
Rosemary Segurado |
Editora |
EDITORA HEDRA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
130 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |