Dançando para Iemanjá evidencia o poder das religiões afro-brasileiras, ou religiões de Orixás, para recriar o real e a si mesma, adaptando-se e se readaptando aos novos contextos históricos e sociais, que nosso cotidiano vai edificando. Além disso, os Orixás representam poderes da natureza que são cultuados em rituais com danças e batuques. Nesta obra, o autor procura evidenciar os poderes da Natureza, demonstrando como nós, animais humanos, somos completamente naturais e dependentes dessas forças. Ele afirma que a Natureza precede a vida humana, e que nos teceu para elaborar cultura e fazer escolhas enquanto diferentes etnias, ou grupos sociais. Assim, o autor enfatiza que somos naturalmente sociais, e que por tudo isso, pode-se concluir que, cultura ontologicamente falando, é uma expressão da Natureza no humano. Ele também vai demonstrando por todo livro que o ser humano precisa fazer todo o tempo uma interpretação das realidades sociais, que ele denomina textos coletivos a serem entendidos. Por isso o autor destaca que a hermenêutica apresenta verdades flexíveis, porque traduz inúmeras possibilidades de entendimento de um mesmo fato e de inúmeros significados que essa espécie animal cria de si mesma e da alteridade. Portanto, esta é uma obra que vale a pena ser lida por suas verdades flexíveis e polêmicas apresentadas no decorrer de todo o texto.
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Autor |
João Simões Cardoso Filho |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
283 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |