Porque este tratado não apresenta o título de Crítica da razão pura prática , mas apenas o de Crítica da razão prática em geral, não obstante o paralelismo desta em relação à especulativa parecer exigir o primeiro, este tratado explicará suficientemente. Deve ele es elecer que há razão pura prática, criticando com essa intenção toda a sua faculdade prática. Conseguindo-o, já então não necessita criticar a faculdade pura em si mesma para ver se a razão, como semelhante faculdade, não se excede a si mesma, atribuindo-se essa característica de modo gratuito (como ocorre na especulativa). Se, como razão pura, ela é realmente prática, isso demonstra a sua natureza imanente e a de seus conceitos por esse próprio fato, sendo vã toda a disputa contra a possibilidade de efetivá-lo. Com essa faculdade, afirma-se também definitivamente a liberdade transcendental, tomada naquela significação absoluta de que a razão especulativa, no uso do conceito da causalidade, dela necessitava para salvar-se da antinomia em que incide inevitavelmente, quando quer julgar o incondicionado na sua própria série de relações causais. Esse conceito do incondicionado, entretanto, só a razão conseguiu estabelecer de modo problemático, impossível de ser concebido sem lhe assegurar a sua realidade objetiva, mas apenas para não ser precipitada em profundo ceticismo e atacada na sua própria essência pela pretendida impossibilidade daquilo que, pelo menos como ponderável, tem ela de deixar prevalecer.
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| Autor | Immanuel Kant |
| Editora | ICONE ESPACO CULTURAL |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 160 |
| Ano de edição | 2007 |
| Número de edição | 1 |

