Formadora de opinião por excelêcia, a mídia tradicional se distancia do compromisso com a pluralidade e a diversidade social, embora diga o contrário. A construção do dissenso em torno das ações afirmativas exemplifica a escolha por uma sociedade branca, de privilégios. Essa atitude nos faz questionar por que a “raça”; é a um só tempo negada para a implantação de políticas públicas – vigor da mobilidade social – e confirmada para as manchetes de violêcia e de estereótipo? Por que o não incisivo às cotas raciais? Como os atores sociais (jornalistas e não jornalistas) participam da elaboração do discurso das cotas? Por que insistem em manter o status quo? São a partir destes e de outros questionamentos que buscamos compreender as fronteiras simbólicas estabelecidas entre o racial e o social. “Daí o grande interesse de pesquisas como esta, de Zilda Martins, sobre os embates em torno das ações afirmativas e das cotas raciais no Brasil. Trata-se de uma ‘pesquisa-ação’ que ao mesmo tempo investiga e toma partido nesta luta civil por novos posicionamentos sociais dos afrodescendentes.”; (Muniz Sodré).
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Autor |
Zilda Martins |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
177 |
Ano de edição |
2018 |
Número de edição |
1 |