Corpoema: a vida como obra de arte aborda a questão da autoeducação a partir da perspectiva de Friedrich Nietzsche e outros pensadores, para pensar filosoficamente possibilidades de uma aprendizagem voltada para fazer da vida uma obra de arte, configurando uma arte de viver direcionada para a poetização da existência e incorporação da poesia. A autoeducação é pensada como aprendizagem experimentada no sentido nietzschiano de tornar-se poeta da própria existência e tomar o corpo criador como fio condutor desse processo.
A perspectiva de Nietzsche é considerada juntamente a outras que se apropriaram dela para formularem suas próprias concepções, tais como: Oswald de Andrade, pela antropofagia como visão de mundo voltada para a apropriação seletiva da alteridade; Martin Heidegger, pela hermenêutica do acontecimento apropriativo na criação poética; Michel Foucault, pela genealogia dos processos de subjetivação, que o permitiu formular a questão da estética da existência; Gilles Deleuze e Felix Guattari, pela cartografia do processo autopoiético de subjetivação singularizante; e Dante Galeffi, pela proposta poemático-pedagógica que configura a vita poemática.
Essas e outras perspectivas foram usadas para elaborar a proposta de uma autoeducação do corpo criador, que Nietzsche indicou como o ser próprio, e foi denominado nesta obra como corpoema. A educação corpoética é pensada ao longo da experimentação em alguns campos da existência, nos quais se constitui a arte de viver corpoética: os campos de experimentação da habitação do espaço, da dinâmica corporal dos impulsos, das relações de poder, das valorações afetivas, das linguagens de expressão e da compreensão dos sentidos do viver. Em cada um desses campos, são consideradas tendências a serem apropriadas e dificuldades a serem superadas para a composição de um estilo singular de estética da existência. O corpoema é, portanto, apresentado transversalmente numa cartografia genealógica do processo de subjetivação constituído por essas experimentações, guiadas pelas perspectivas consideradas, no sentido de configurar uma estética da existência corpoética.
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| Autor |
Ivan Maia de Mello |
| Editora |
APPRIS |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
269 |
| Ano de edição |
2021 |
| Número de edição |
1 |