• Corpo e cuidado: As práticas corporais como práticas de cuidado

O processo formativo é um processo de produção de subjetividade, singularidade e alteridade. É uma das estratégias do cuidado de si. Ele nos coloca diante do desafio de ampliar nossa potência de agir. E por que usamos “compor”? Porque pode mais a mente quanto mais compõe o corpo. . . de acordo com Espinosa. Para o filósofo tudo é corpo — coisas e viventes. A virtude do corpo é ser afetado e poder afetar outros corpos de inúmeras maneiras simultâneas à medida que o corpo é uma singularidade que se define pelas relações internas e externas sendo pelos corpos reciprocamente alimentado e revitalizado. A virtude da mente é pensar, chegar às ideias adequadas e agir. Ao longo desses dez anos os encontros foram potentes para que inventássemos outros modos de nos aproximar e explorar temas e afetos que constituem e atravessam os corpos e, em decorrência, os borramentos no decurso da formação em saúde. E esse processo não seria possível sem o agir na dimensão dos afetos considerando que o próprio conhecimento pode ser um afeto à medida que o conhecimento aumenta ou diminui a potencia de existir e agir quanto mais a mente conhece mais realiza a sua virtude.

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Autor Valéria M. Yara M.; Mendes Carvalho
Editora HUCITEC
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 188
Ano de edição 2017
Número de edição 7

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Corpo e cuidado: As práticas corporais como práticas de cuidado