Oliveira de Panelas nunca terminou seus estudos primários: sua escola foram as feiras e as estradas do interior pernambucano, onde, desde os 12 anos, como estagiário dos mestres da viola, aprendia a cantar e compor sextilhas. Emigrou para São Paulo onde começou trabalhando como pedreiro até que seus talentos fossem revelados. Virou uma figura popular nas emissoras de rádio e TV, cantou para o papa e para presidentes, até em Cuba, Portugal e Paris. Mas este sucesso se deve a sua maestria e fidelidade à arte do cordel que domina como ninguém, e que exerce com criatividade, à sua notável erudição de autodidata, e a sua bela e forte voz que lhe valeu o apelido de O Pavarotti dos sertões.> A literatura popular em verso passou por diversas fases de incompreensão e vicissitudes no passado. Ao contrário de outros países, como o México e a Argentina, onde esse tipo de produção literária é normalmente aceita e incluída nos estudos oficiais de literatura.Apesar da maciça bibliografia crítica e da vasta produção de folhetos (mais de 30 mil folhetos de 2 mil autores classificados), a literatura de cordel? cujo início remonta ao fim do século XIX? continua ainda em boa parte desconhecida do grande público, principalmente por causa da distribuição efêmera dos folhetos.
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Autor |
Oliveira de Panelas |
Editora |
EDITORA HEDRA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
158 |
Ano de edição |
2001 |
Número de edição |
1 |