Em ensaios primorosos, Edward Said combina experiência pessoal e reflexão teórica para abordar autores de filosofia e literatura, além de temas ligados à política, à antropologia, à música e ao papel social dos intelectuais.A guerra, o imperialismo e a ambição de governantes totalitários fizeram do século XX a era da imigração em massa e de uma condição de deslocamento psicológico ligado ao refúgio e ao exílio. A família de Edward Said é um exemplo significativo dessa condição: seu pai, a fim de não servir no exército turco, fugiu da Palestina para os Estados Unidos. Depois, já como cidadão americano, voltou, prosperou nos negócios e instalou-se no Egito.Foi no Cairo que o menino Edward passou a infância e a adolescência, quando estudou em escolas inglesas que ignoravam a cultura árabe. Como diz ele, a escola "me convencera de que com um nome como Said eu deveria envergonhar-me de mim mesmo, mas que meu lado Edward deveria ir adiante e progredir, ser mais inglês, agir mais como inglês". É do ponto de vista privilegiado e ao mesmo tempo doloroso de quem sempre esteve dividido entre duas culturas que Said aborda uma série de temas que conduzem, cada um à sua maneira, ao ensaio que dá título ao livro. Como ele mesmo afirma, o exílio é uma fratura terrível e "sua tristeza essencial jamais pode ser superada".
Código: |
L004-9788535903331 |
Código de barras: |
9788535903331 |
Peso (kg): |
0,551 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,80 |
Autor |
Edward W. Said |
Editora |
COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
352 |
Ano de edição |
2003 |
Número de edição |
1 |